Professores de Universidades e Institutos Federais de todo o país deram sequência às discussões sobre a educação superior brasileira, durante o XI Encontro Nacional, que encerrou os trabalhos no último dia 12, em Brasília.
O presidente da Federação, professor Eduardo Rolim de Oliveira, detalhou novamente a pauta específica de reinvindicação dos professores federais que será discutida especificamente com o Ministério da Educação (MEC). O objetivo foi avaliar junto ao plenário se haviam novas demandas, já que o PROIFES estará reunido na próxima quarta-feira, 15 de julho, com as secretarias de Ensino Superior (Sesu) e Tecnológica (Setec) do MEC.
1. Superação das pendências do Acordo 01/ 2012;
2. Correção dos prejuízos causados aos docentes por interpretações equivocadas da Lei 12.772/2012;
3. Abertura de Grupo de Trabalho para debater a Lei Orgânica para as Universidades e Institutos Federais; passo importante na efetivação da Autonomia Universitária;
4. Defender o fim do contingenciamento dos recursos do Orçamento da Educação, com a liberação imediata dos recursos previstos para as Universidades e Institutos Federais.
Após diversas manifestações, novas propostas foram apresentadas para acréscimos e foram compiladas e analisadas pelo Conselho Deliberativo do PROIFES. Entre elas estão rediscutir a questão da insalubridade; reativar o Instituto de Estudos Universitários (IEU) do Brasil.
Ainda pela manhã, o professor João Vargas (ADUFRGS-Sindical) apresentou para reflexão o texto “Rumo ao Infinito” que aborda a expansão de Universidade e Institutos Federais. Os docentes compartilharam suas experiências regionais, apontando os problemas de estrutura e condições de trabalho resultados com a expansão. No cerne das manifestações, esteve sempre a importância de se dissipar a todos os cantos do país a possibilidade de escolas públicas de Ensino Superior, entretanto, com qualidade.