Na última semana, o SINDIEDUTEC reverteu, junto ao corpo jurídico que o assessora, decisão que obrigaria a volta às aulas presenciais no Colégio Militar de Curitiba.
A ordem veio do Ministério da Defesa em documento que previa um reajuste das atividades acadêmicas dos colégios militares. Ana Maria Trindade é diretora de Aposentadoria, Saúde e Previdência e professora na instituição, relata que a decisão foi arbitrária. “Nós ficamos sabendo pelo whatsapp que as aulas presenciais voltariam dia 21 de setembro. Ninguém foi consultado”, conta.
O SINDIEDUTEC então, por meio de ofício encaminhado à direção do CMC, questionou a decisão, baseando-se em considerações feitas pelo Ministério Público e determinações de alerta laranja vindas da prefeitura de Curitiba. A assessoria jurídica protocolou junto ao Ministério Público do Trabalho, um pedido de mediação de conflitos coletivos.
No dia 18 de setembro, última sexta-feira, o CMC emitiu uma nota à comunidade comunicando adiar o retorno às atividades acadêmicas presenciais, que deverá, segundo o documento, ocorrer quando o município de Curitiba sair da bandeira laranja. “O CMC recebeu o ofício na quinta de manhã e então foi emitida uma nota adiando a reabertura”, explica Ana Maria Trindade.
O SINDIEDUTEC preza pela saúde de todos e todas os filiados e filiadas e está na luta para que condições de trabalho dignas sejam oferecidas.
Fonte: Ascom SINDIEDUTEC-Sindicato